Estufas

Muitos não sabem ou simplesmente negligenciam a importância das estufas no processo de pintura e-coat.
Em termos de importância sabemos que cada parte tem seu papel, mas a boa distribuição de temperatura dentro das estufas é fundamental para um bom acabamento, uniformidade de resultado e resitência à corrosão.
Podemos tratar o tema por várias óticas, como a das janelas de cura por exemplo: A priori se ao se passar o termógafo 100% das peças estão dentro da janela de cura não teríamos com o que nos preocupar. Mas isso não é bem assim.
Outra forma de analisar o problema é respeitando a “linha de temperatura mínima”, que diria que se tivermos as peças por tempo suficiente dentro da estufa, acima daquela temperatura teríamos um bom resultado.
Existe ainda quem parâmetros como os da DATAPAQ para definir a qualidade da cura, o que se aproxima um pouco mais da realidade mas ainda assim comete excessos em alguns aspectos.
Por fim os mais antigos levam em conta um conjunto de dados muito simples e que de um modo geral funciona que é algo simples e que se aqueles que projetam e fabricam estufas seguirem tenho certeza que 90% do problema de cura estaria se não resolvido, reduzido. E o que é esse “método dos antigos”? Primeiro respeitar a boa distribuição das temperaturas para assim não termos possibilidade de sobre-cura ou sub-cura, ou seja a peça cura por inteiro ou a peça não cura por inteiro. Daí a segunda coisa é respeitar a linha de temperatura mínima por tempo (mínimo e máximo) que seria algo próximo ao método da “janela de cura”.
Em sua grande maioria os fabricantes de estufas não se preocupam com isso. Chegam por vezes ao absurdo de propor o uso de estufas de cura de tinta a pó para o processo de KTL que é muito mais sensível, ou de fazer estufas onde não se consegue regular o fluxo de ar que incide sobre as peças.
Outro problema sério que vemos são as estufas com baixa circulação de ar pois em primeiro lugar existe uma circulação mínima a ser respeitada, várias vezes superior à que se usa em estufa de cura de pintura a pó, e em segundo porque com uma circulação maior se pode obter melhor distribuição e controle do ar e das temperaturas.
Podemos ainda citar um sem número de estufas que não têm filtração no fluxo de recirculação levando sujeira a ser depositada sobre as peças.
Por fim podemos abrodar vários desses temas, deixo a vocês leitores e participantes que ou peçam ou os abordem a partir de sua própria experiência ou problemas que tenhma ou estejam passando.

Deixe uma resposta