Allan,
O tema é bastante complexo, principalmente porque crateras e estrias são coisas de origens diversas.
Normalmente crateras surgem de contaminações ou por desengraxe de baixa qualidade.
As estrias podem ser formadas por vários fatores, dentrer eles espuma na tinta ou no UF, entrada / saída com as peças energizadas, excesso de sólidos no UF, entre outras possibilidades. Outra fonte de estrias é a chamada “revelação” do fosfato, ou seja, as estrias estão no fosfato mas aparecem (revelam-se) na superfície acabada.
PAra resolver tais problemas você precisa chamar o fabricante da tinta e envolvê-lo em todo o processo de solução, é o único jeito.
Muito obrigado, mas gostaria de saber mais sobre as crateras.
É possível que o óleo usado para a lubrificação do transportador de correntes gere as crateras? O transportador de correntes e do forno de cura.
A eletrificação inadequada, pode gerar crateras?
No caso de um tratamento irregular devido o desengraxante, há uma possibilidade de que seja feito uma avaliação na chapa da carroceria antes de aplicar o tratamento de KTL, para saber se há vestígios de óleo?
A fumaça devido a queima irregular do incinerador do forno pode gerar ou influenciar nas crateras?
Tem algum material didático que possa ajudar a responder algumas destas questões?
Allan,
Como “Jack the ripper” gostaria de fazer – Vamos por partes:
1 – óleo da corrente do forno pode sim causar crateras caso ele tenha silicone líquido. Ao evaporar durante a cura tal vapor pode atingir as peças e gerar crateras. É uma coisa um pouco difícil de acontecer mas não impossível.
2 – Eletrificação inadequada (falhas em contato) pode gerar uma enorme gama de coisas mas de um modo geral não se identifica as crateras como as de oleosidade / silicone, mas sim falhas, sombras e até estrias.
Pode surgir algo que lembra uma cratera mas só lembra, que são furos de camada. Isso acontece principalmente quando existe oscilação no contato e a peça perde repentinamente o contato o que pela lei de Lenz gera uma força “contra-eletromotriz” o que resulota na abertura de arco. Tal abertura de arco normalmente resulta em transientes de tensão que chegam a furar a camada depositada.
Crateras de oleosidade têm bordas redondas e suaves, de furo de camada não.
Certa vez quando operávamos o sistema da Metalúrgica Nakayone logo após termos instalado o mesmo, tivemos problemas com crateras e todos estavam relacionados aos óleos utilizados nas peças (principalmente quando se tratava de estampos profundos). Eles lá pintam peças de carroceria para PA (reposição de montadoras).
3 – Avaliação do desengraxe: Existem algumas coisas bem simplles que podem indicar se o desengraxe foi ou não adequado uma delas é a famosa “quebra d’água”.
Quem é seu fornecedor de produtos de pré-tratamento e tinta? Conforme o fornecedor temos algumas literaturas disponíveis e outras que precisaríamos pedir autorização para divulgar. De um modo genérico nós temos um trabalho publicado que trata de forma genérica vários fenômenos, entre eles as crateras e os “pin holes” (furos de alfinete). vou ver se consigo publicar em 2 ou três capítulos pois é bastante extenso.
4 – A questão da fumaça é de uma complexidade grande e maior ainda as controvérsias. Se o queimador estiver gerando fuligem, você pode chegar a ter sujeira (como se fosse areia) na camada aplicada, se não, se for só uma quantidade de monóxido de carbono eu não vejo como pode afetar de maneira profunda a camada. Só entendo que possa gerar problemas de brilho, talvez de “aspereza” mas não de crateras.
Por outro lado podemos oferecer uma consultoria para sua empresa para encontrar a origem do problema ou para dar algumas aulas a respeito de defeitos e soluções assim como algumas evoluções em termos de equipamentos e procedimentos.
Hoje mesmo estive apresentando uma palestra na EBRATS junto com um fornecedor americano de um equipamento que está fazendo a Honda do México economizar cerca de 30% da tinta que gastavam, implicando em economia de milhões de dólares. Isso é algo totalmente novo.
A Add Cor por exemplo desenvolveu e patenteou sistemas de contato que são muito melhores que os de qualquer dos nossos concorrente em todo o mundo, reduzindo em alguns clientes a rejeição gerada por oscilações nos contatos de 15.000 ppm para próximo de zero.
Se precisar falar conosco basta clicar no nosso LOGO que será levado ao nosso website e lá tem todas as informações de contato.
Mande o material sobre os processos possíveis de geração de anomalias nas carrocerias que enviarei enviarei os dados de contato para engenharia, a maior dificuldade hoje pelo que já tenho de informação é a distinção das anomalias e com certeza, após, as informações que esta por enviar poderemos argumenta com o cliente sobre uma possível modificação no sistema de eletrificação e ate mesmo nos produtos usados para dosagem dos banhos.
Caso tenha informações sobre o método quebra d’agua, para identificação de oleosidade na chapa das carrocerias ficaria grato.
Allan,
Enviei texto para seu endereço de e-mail a respeito de anomalias na pintura eletroforética.
Estou procurando o artigo a respeito da “quebra d’água” que foi originalmente passado pela Chemetall.
Olá, gostaria de saber mais a respeito desse tratamento, pois estou desenvolvendo um estudo sobre como funciona esse tratamento e suas etapas e aplicações.
Olá, na pagina inicial há algum material sobre fosfato e alguns processo. A estrutura do tratamento das carrocerias e igual em todos os processo produtivos. Mas as dosagem varia de acordo com a necessidade. Tenho muito pouco a passar. O Admin é detentor de maior conhecimento.
Olá, na pagina inicial há algum material sobre fosfato e alguns processos. A estrutura do tratamento das carrocerias e igual em todos os processo produtivos. Mas as dosagem varia de acordo com a necessidade. Tenho muito pouco a passar. O Admin é detentor de maior conhecimento.
Caro Alan,
Desculpe a demora, mas tivemos problemas com a administração do blog, do tipo daqueles de “quem vem primeiro, o ovo ou a galinha?”, pois estávamos sem acesso por ter perdido a senha e para gerar nova senha eu precisava logar no sistema.
Finalmente estamos disponíveis novamente para responder suas perguntas:
Preciso de mais detalhes para poder te ajudar nesse caso.
Tratamento da água que entra? (Água Deionizada)
Tratamento da água que sai? (Tratamento de efluentes)
Geração de ultrafiltrado?
Se quiser pode enviar as respostas para vendas@addcor.com.br
Obrigado,
Francisco
Gostaria de saber mais sobre as crateras, furos que aparecem no corpo da carroceria após a secagem do e-coat(KTL), e sobre as estrias.
Allan,
O tema é bastante complexo, principalmente porque crateras e estrias são coisas de origens diversas.
Normalmente crateras surgem de contaminações ou por desengraxe de baixa qualidade.
As estrias podem ser formadas por vários fatores, dentrer eles espuma na tinta ou no UF, entrada / saída com as peças energizadas, excesso de sólidos no UF, entre outras possibilidades. Outra fonte de estrias é a chamada “revelação” do fosfato, ou seja, as estrias estão no fosfato mas aparecem (revelam-se) na superfície acabada.
PAra resolver tais problemas você precisa chamar o fabricante da tinta e envolvê-lo em todo o processo de solução, é o único jeito.
Muito obrigado, mas gostaria de saber mais sobre as crateras.
É possível que o óleo usado para a lubrificação do transportador de correntes gere as crateras? O transportador de correntes e do forno de cura.
A eletrificação inadequada, pode gerar crateras?
No caso de um tratamento irregular devido o desengraxante, há uma possibilidade de que seja feito uma avaliação na chapa da carroceria antes de aplicar o tratamento de KTL, para saber se há vestígios de óleo?
A fumaça devido a queima irregular do incinerador do forno pode gerar ou influenciar nas crateras?
Tem algum material didático que possa ajudar a responder algumas destas questões?
Allan,
Como “Jack the ripper” gostaria de fazer – Vamos por partes:
1 – óleo da corrente do forno pode sim causar crateras caso ele tenha silicone líquido. Ao evaporar durante a cura tal vapor pode atingir as peças e gerar crateras. É uma coisa um pouco difícil de acontecer mas não impossível.
2 – Eletrificação inadequada (falhas em contato) pode gerar uma enorme gama de coisas mas de um modo geral não se identifica as crateras como as de oleosidade / silicone, mas sim falhas, sombras e até estrias.
Pode surgir algo que lembra uma cratera mas só lembra, que são furos de camada. Isso acontece principalmente quando existe oscilação no contato e a peça perde repentinamente o contato o que pela lei de Lenz gera uma força “contra-eletromotriz” o que resulota na abertura de arco. Tal abertura de arco normalmente resulta em transientes de tensão que chegam a furar a camada depositada.
Crateras de oleosidade têm bordas redondas e suaves, de furo de camada não.
Certa vez quando operávamos o sistema da Metalúrgica Nakayone logo após termos instalado o mesmo, tivemos problemas com crateras e todos estavam relacionados aos óleos utilizados nas peças (principalmente quando se tratava de estampos profundos). Eles lá pintam peças de carroceria para PA (reposição de montadoras).
3 – Avaliação do desengraxe: Existem algumas coisas bem simplles que podem indicar se o desengraxe foi ou não adequado uma delas é a famosa “quebra d’água”.
Quem é seu fornecedor de produtos de pré-tratamento e tinta? Conforme o fornecedor temos algumas literaturas disponíveis e outras que precisaríamos pedir autorização para divulgar. De um modo genérico nós temos um trabalho publicado que trata de forma genérica vários fenômenos, entre eles as crateras e os “pin holes” (furos de alfinete). vou ver se consigo publicar em 2 ou três capítulos pois é bastante extenso.
4 – A questão da fumaça é de uma complexidade grande e maior ainda as controvérsias. Se o queimador estiver gerando fuligem, você pode chegar a ter sujeira (como se fosse areia) na camada aplicada, se não, se for só uma quantidade de monóxido de carbono eu não vejo como pode afetar de maneira profunda a camada. Só entendo que possa gerar problemas de brilho, talvez de “aspereza” mas não de crateras.
Por outro lado podemos oferecer uma consultoria para sua empresa para encontrar a origem do problema ou para dar algumas aulas a respeito de defeitos e soluções assim como algumas evoluções em termos de equipamentos e procedimentos.
Hoje mesmo estive apresentando uma palestra na EBRATS junto com um fornecedor americano de um equipamento que está fazendo a Honda do México economizar cerca de 30% da tinta que gastavam, implicando em economia de milhões de dólares. Isso é algo totalmente novo.
A Add Cor por exemplo desenvolveu e patenteou sistemas de contato que são muito melhores que os de qualquer dos nossos concorrente em todo o mundo, reduzindo em alguns clientes a rejeição gerada por oscilações nos contatos de 15.000 ppm para próximo de zero.
Se precisar falar conosco basta clicar no nosso LOGO que será levado ao nosso website e lá tem todas as informações de contato.
Bom dia,
Muito obrigado pelos esclarecimentos.
Aguardo a publicação.
Mande o material sobre os processos possíveis de geração de anomalias nas carrocerias que enviarei enviarei os dados de contato para engenharia, a maior dificuldade hoje pelo que já tenho de informação é a distinção das anomalias e com certeza, após, as informações que esta por enviar poderemos argumenta com o cliente sobre uma possível modificação no sistema de eletrificação e ate mesmo nos produtos usados para dosagem dos banhos.
Caso tenha informações sobre o método quebra d’agua, para identificação de oleosidade na chapa das carrocerias ficaria grato.
Allan,
Enviei texto para seu endereço de e-mail a respeito de anomalias na pintura eletroforética.
Estou procurando o artigo a respeito da “quebra d’água” que foi originalmente passado pela Chemetall.
Olá, gostaria de saber mais a respeito desse tratamento, pois estou desenvolvendo um estudo sobre como funciona esse tratamento e suas etapas e aplicações.
Grata
Olá, na pagina inicial há algum material sobre fosfato e alguns processo. A estrutura do tratamento das carrocerias e igual em todos os processo produtivos. Mas as dosagem varia de acordo com a necessidade. Tenho muito pouco a passar. O Admin é detentor de maior conhecimento.
Olá, na pagina inicial há algum material sobre fosfato e alguns processos. A estrutura do tratamento das carrocerias e igual em todos os processo produtivos. Mas as dosagem varia de acordo com a necessidade. Tenho muito pouco a passar. O Admin é detentor de maior conhecimento.
Daiana,
Sobre qual processo especificamente você quer saber? o KTL ou o Pré-Tratamento?
aonde eu trabalho nao possui tratamento de agua na maquina e-coat como posso resolver essa solucao..eu to esudando melhorias para empresa
Caro Alan,
Desculpe a demora, mas tivemos problemas com a administração do blog, do tipo daqueles de “quem vem primeiro, o ovo ou a galinha?”, pois estávamos sem acesso por ter perdido a senha e para gerar nova senha eu precisava logar no sistema.
Finalmente estamos disponíveis novamente para responder suas perguntas:
Preciso de mais detalhes para poder te ajudar nesse caso.
Tratamento da água que entra? (Água Deionizada)
Tratamento da água que sai? (Tratamento de efluentes)
Geração de ultrafiltrado?
Se quiser pode enviar as respostas para vendas@addcor.com.br
Obrigado,
Francisco